ESCOLA SEM DEVER DE CASA E PROVA É ESCOLA?

Na CASA de Aprendizagens, sim!

E isso porque acreditamos que certos protocolos escolares, historicamente construídos, acabam por afastar bebês, crianças e jovens do centro do aprendizado.

E mais, algumas formalidades, se não repensadas e reelaboradas, podem até mesmo entrar em choque com o desenvolvimento do sentido da educação.


A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida.

John Dewey


 

 

POR QUE NÃO DAR DEVER DE CASA?

A filosofia da CASA de Aprendizagens tem como princípio uma prática baseada na liberdade do estudante para elaborar as próprias certezas e os próprios conhecimentos. Isso não significa reduzir a importância do currículo ou dos saberes do educador. Pois sua função passa a ser a de apresentar os conteúdos escolares na forma de questões ou problemas e não de respostas ou soluções prontas.

Neste sentido, não dar dever de casa, para nós, significa declaradamente desencorajar a memorização. Ao mesmo tempo, isso propicia a utilização mais criativa do tempo pelos estudantes fora da escola. Tais tarefas, muitas vezes encaradas como uma obrigatoriedade, mobilizam uma atenção sem a qualidade necessária para o aprendizado. E, portanto, se mostram inúteis para o aproveitamento escolar.

Além disso, o dever de casa no ambiente doméstico é assistido pelos familiares e requer considerável dispêndio de tempo e emprego de habilidades pedagógicas. Tarefa que pode se constituir como uma segunda jornada de trabalho, na maior parte das vezes, para as mães. Por isso, o dever de casa pode até mesmo ameaçar a vida familiar, privando as crianças de tempo de qualidade com os seus.

 

POR QUE NÃO APLICAR PROVAS AVALIATIVAS?

Por conseguinte, as provas avaliativas não fazem parte de nossa prática. Considerarmos sua função apenas classificatória, o que acaba por oficializar a visão de uma sociedade excludente. A partir de um modelo único de avaliação para todos, as provas negam as habilidades individuais dos estudantes. E, assim, rejeitam a existência de infinitas possibilidades de apreensão do mundo e do conhecimento.

Na CASA de Aprendizagens, julgamos que o objetivo da educação seja o de conduzir o crescimento dos estudantes e não testar suas qualidades. Assim, a avaliação não deve priorizar apenas o resultado, mas se estabelecer como prática de investigação. E, desta forma, propiciar o reconhecimento da situação de aprendizagem de cada estudante em relação à programação curricular.

A nossa ver, a avaliação deve ainda viabilizar a identificação dos conhecimentos e das dificuldades de uma forma dialógica. E dado que toda resposta ao processo de aprendizagem, certa ou errada, é um ponto de chegada, ela deve mostrar os conhecimentos já construídos. Ao mesmo tempo, ela é um ponto de partida, para um recomeço a partir de novas tomadas de decisão.

 

A AVALIAÇÃO NA CASA DE APRENDIZAGENS

Na CASA de Aprendizagens, a avaliação é contínua, cumulativa e, sobretudo, um instrumento do educando. Ela se configura, para nós, como uma ferramenta por meio da qual o estudante pode medir o quanto cumpriu e quanto falta para atingir seus objetivos.

Assim, a avaliação, em nossa escola, é uma medida que permite à criança fazer um balanço do que realizou e aprendeu. Concomitantemente, ela viabiliza ao estudante diagnosticar o que ainda falta ser realizado, bem como os meios necessários para atingir suas metas.

Por isso, na CASA de Aprendizagens, a avaliação ocorre em diferentes momentos do ensino. E, desta forma, temos:

Avaliação Diagnóstica: objetiva um levantamento dos conhecimentos e experiências que o educando já possui;

Avaliação Processual: proporciona informações sobre o processo de aprendizagem de cada criança, o que ela já sabe e as dificuldades que apresenta, a fim de que possamos planejar nossas ações quando necessário;

Autoavaliação: possibilita a gerência dos próprios comportamentos, pensamentos e sentimentos, ou seja, a autorregulação.

 

O PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO

A autoavaliação é um processo que desenvolvemos na CASA de Aprendizagens, com as crianças do Ensino Fundamental, a partir do segundo ano. Para que possamos compreender a sua importância, é preciso ressaltar que a autoavaliação também pode ser reconhecida como um processo de metacognição. E isso porque, por meio dela, o estudante analisa o percurso percorrido e reflete sobre ele.

Saber se autoavaliar é uma tarefa que precisa ser ensinada aos estudantes e, sendo assim, o educador tem papel fundamental neste processo. Será ele quem auxiliará o estudante a tomar consciência de seu percurso de aprendizagem e a se responsabilizar pelo empenho em avançar. Por sua vez, exposto a uma situação de autoexame, o estudante é capaz de conquistar maior autonomia e responsabilidade sobre o seu processo de aprendizagem.

 

Sem dever de casa ou prova uma escola não só continua sendo uma escola, como assume o seu verdadeiro papel de educar!

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