EMPATIA: UM TEMA PROVOCADOR DE EXPERIÊNCIAS INVESTIGATIVAS

Empatia Tema Provocador de Experiências Pedagógicas

No ano de 2020, educadores e estudantes do Ensino Fundamental II se reuniram para construir o tema provocador que os levaria a novos caminhos em 2021. Depois de grandes debates, e pensando em possibilidades de pesquisa nas diferentes áreas do conhecimento, chegou-se à seguinte questão:

Empatia: como e por que se deslocar de si para conhecer o outro, se colocar na situação do outro, construindo senso ético?

Esta pergunta pretende concretizar os anseios pedagógicos do Fundamental II da CASA de Aprendizagens e, portanto, possibilitar a criação de uma rede de conexões entre as áreas do conhecimento científico e humano. Assim, ela norteará o itinerário de pesquisas em todas as disciplinas, que terão de descobrir e construir com os estudantes, possíveis respostas para tal questionamento.

 

POR QUE EMPATIA?

A ideia de empatia não é nova, mas se tornou palavra de ordem nos últimos tempos. A pandemia causada pela COVID-19 trouxe à tona a necessidade de cuidar de si mesmo a fim de proteger o outro. E isso acarretou que a empatia se fizesse, mais do que nunca, presente no vocabulário das pessoas. Porém, o que é empatia? Ela é intrínseca ao ser humano ou um valor criado pela sociedade? Quando e como surgiu o sentimento de empatia na história da humanidade?

Estas foram algumas perguntas que nortearam educadores e estudantes na escolha do tema provocador de experiências investigativas e que agora pautarão suas pesquisas. Mas ainda outros são os objetivos educativos desta abordagem. Entre eles, o desafio de ver o mundo através dos olhos daqueles que são diferentes de nós. E, para tanto, o conhecimento humano e a imaginação tornam-se ferramentas essenciais deste processo de ensino e aprendizagem humanista.

Neste sentido, o estudo da empatia contempla duas instâncias indissociáveis. Uma que se refere ao autoconhecimento, ao se observar como ser empático e reconhecer sua própria empatia como potência de autotransformação e tomada de decisões. O que abrange, no campo próprio da formação, reconhecer o valor e a responsabilidade da nossa participação na construção do conhecimento e da ação empática. Já a outra instância está relacionada ao sentir e compreender a empatia como uma ferramenta poderosa de transformação social. E esta, por sua vez, está intimamente relacionada a uma atitude ética e reflexiva em nossas vidas, que inspire o exercício do coexistir.

Empatia e Experiências Pedagógicas

 

COMO PENSAR ESTRATÉGIAS EDUCATIVAS EMPÁTICAS?

É durante as Jornadas Pedagógicas que os educadores se reúnem em torno do tema provocador ou pergunta investigativa e procuram extrair possibilidades de estudo. Possibilidades estas que se materializam em um plano de ação, a partir do qual estudantes e professores se colocam em movimento de pesquisa.

Portanto, sem soluções pré-fabricadas ou tentativas de respostas rápidas, as propostas deste planejamento inicial são discutidas, analisadas e realizadas em conjunto. Ou seja, de forma a se construir uma rede sólida de aprendizagem que envolva todos. Logo, um primeiro desafio que se apresenta é o de identificar áreas e assuntos que ensejem diferentes formas de se abordar a empatia. Identificadas estas áreas e assuntos, o próximo passo é dado no sentido do desenvolvimento de práticas educativas que visem o conhecimento de causa aprofundado. E, se possível, que viabilizem também a pesquisa de campo.

Neste sentido, serão criados projetos que possibilitem a ação empática, projetos estes que poderão se estender para ações solidárias. Com isso, objetiva-se uma formulação particular do conceito de empatia, que passa por uma fase de desconstrução para que seja reconstruído pelos próprios estudantes. Assim, particular aqui, diz respeito a uma noção concebida a partir de suas próprias investigações e experiências sobre o tema.

Acreditamos que um assunto tão urgente precise ser analisado e compreendido em seus diferentes tipos e níveis, que abarcam o micro, a instância individual, e o macro, a esfera coletiva. Acreditamos com isso contribuir para a formação se seres humanos mais empáticos, com a disposição de se colocar no lugar do outro.

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